Mais de 15% dos brasileiros, ou mais de 23 milhões de pessoas, fizeram pelo menos uma aposta esportiva em 2024. O número foi divulgado na oitava edição do estudo Raio X do Investidor Brasileiro, realizado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e Datafolha.

A pesquisa também mostrou que mais brasileiros fizeram apostas do que investiram na maioria dosprodutos financeiros, como Certificados de Depósito Bancário (CDBs, adquiridos por 10 milhões de pessoas) e fundos de investimento (adquiridos por 9 milhões de pessoas). Além disso, os apostadores constituem um grupo maior do que os investidores em criptomoedas (adquiridas por 6 milhões de pessoas) e ações (adquiridas por 5 milhões de pessoas).

Perfil do Apostador Brasileiro

O estudo também investigou o perfil do apostador brasileiro. Em relação ao sexo e à idade, a maioria se identificou comohomens da geração Z (16 a 28 anos). Em relação à classe social, 16% dos apostadores são das classes A e B, enquanto 17% são da classe C e 10% das classes D e E.

 A avaliação de que as apostas são relativas às classes mais baixas não é verdadeira", afirmou Marcelo Billi, superintendente de sustentabilidade, inovação e educação da Anbima.

Importância do jogo responsável

Ainda de acordo com a pesquisa, os apostadores gastam, em média, R$ 216 por mês em apostas. Cerca de 47% deles, infelizmente, têm dívidas, e aproximadamente 10%, ou 3 milhões de pessoas, têm alta tendência a se tornarem viciados em apostas. "Apostas não são um problema no mundo dos investimentos, mas são um problema de saúde pública", acrescentou Billi.

A pesquisa também apontou que cerca de 35% das pessoas com tendência ao vício em jogos investem em produtos financeiros. Além disso, 82% planejam fazer algum investimento em 2025. No entanto, 63% estão com suas dívidas atrasadas e 71% apresentam alto nível de estresse financeiro. Entre os apostadores, 52% tentaram recuperar suas perdas jogando novamente em 2024. Além disso, quatro em cada dez apostadores mencionaram sentir-se culpados por jogar, e 30% admitiram ter apostado mais dinheiro do que podiam perder. Além disso, 10% tiveram que recorrer à venda de ativos ou à tomada de empréstimos para continuar jogando. “Jogos de azar prejudicam a saúde mental e financeira”, disse Billi.

No entanto, 59% dos apostadores estão no nível mais baixo de vício, o que mostra que a prática nem sempre pode ser associada a um comportamento compulsivo. Brasileiros com maior tendência ao vício em jogos de azar gastam em média R$ 684 por mês em apostas, cerca de três vezes mais do que a média de R$ 216. Sete em cada dez pessoas desse grupo faziam pelo menos uma aposta por semana.

Jogos de azar não são um investimento

Entre os apostadores, 4 milhões consideram as apostas um investimento, o que não é verdade. No entanto, segundo a pesquisa, o percentual da população que considera as apostas um investimento caiu de 22% em 2023 para 16% em 2024. Apenas 43% dos apostadores também investem em produtos financeiros. No entanto, proporcionalmente, há mais apostadores entre os investidores brasileiros (17%) do que entre os não investidores (13%). Brasileiros que diversificam seus investimentos em mais de um produto financeiro apostam 60% a mais do que a média da população. Os brasileiros que menos apostam são aqueles que investem apenas na poupança.

Apostas no Brasil

Em dezembro de 2018, o Brasil aprovou a Lei 13.756 e instituiu a modalidade de apostas com quota fixa no país, determinando que estas são "apostas relacionadas a eventos reais ou virtuais em que se define, no momento da realização da aposta, quanto o apostador pode ganhar se o palpite estiver correto".

Então, em 31 de dezembro de 2023, o governo sancionou a lei que regulamenta o mercado de apostas esportivas online no Brasil. De acordo com a Lei, somente empresas com sede e administração no Brasil podem operar apostas esportivas. Não poderão efetuar apostas menores de 18 anos, bem como: 

  • Proprietários e pessoas que trabalham em casas de apostas;
  • Agentes públicos envolvidos na regulação e fiscalização do mercado de apostas;
  • Pessoas que tenham acesso ao sistema informatizado de apostas;
  • Pessoas que tenham ou possam ter influência sobre o resultado dos jogos, como diretores esportivos, árbitros e atletas;
  • Pessoas diagnosticadas com vício em jogos de azar, que é um transtorno compulsivo por jogo.

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